No dia 31 de março, os funcionários da
Fundação Julita receberam os educadores do Educativo da Bienal de São Paulo. Desde
2011, a Bienal realiza formações voltadas para os educadores da Fundação
Julita, tendo como tema a arte contemporânea; definida pelos capacitadores como
a arte presente no nosso dia a dia. A intenção é que os educadores possam
multiplicar o conteúdo aprendido com os educandos e seus familiares,
beneficiados pela organização.
Este encontro teve como objetivo debater questões como: “O que é arte?”,
“Quem pode dizer o que é ou não arte?”, tendo como tema principal os 50 anos do
golpe militar no Brasil e o seu reflexo ainda existente nos dias de hoje. Com
vídeos e música, os educadores compararam a ditadura militar com as
manifestações que têm acontecido desde 2011 no Brasil. Para finalizar, foi realizada
uma dinâmica com a intenção de causar reflexão sobre as conexões do mundo e dos
indivíduos; identificadas como as interligações que temos e não vemos ou que
vemos, porém, passam despercebidas.
Sobre os Encontros
Neste ano, a Bienal de São Paulo realizará 6 encontros de formação na
Fundação Julita, de abril a setembro, baseados
em ações de diálogo como forma de construção coletiva de conhecimentos. O curso
terá como objetivo a investigação de dimensões da contemporaneidade, a partir
de suas perspectivas sociológicas, filosóficas, econômicas, políticas,
educacionais e artísticas. Para isto, serão convidados profissionais e
pesquisadores destas diversas áreas para apresentar outros pontos de vista
sobre cada assunto.
Também está prevista a
visita de educandos e educadores da Fundação Julita à exposição bienal de arte,
que estará na sua 31ª edição em 2014, com o tema “Como falar de coisas que não
existem”. A Bienal de São Paulo é a segunda maior bienal de arte do mundo.
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