“Eu sinto muito amor pela Fundação e as pessoas que fazem
ela acontecer, pelo trabalho que ela desenvolve, pelo impacto social que ela
tem na região. É um lugar em que eu me sinto realizado e quero ficar pelo resto
da vida. Se tivesse um espaço como a Julita em vários outros bairros seria
perfeito” – Carlos Magno, 34 anos.
Iniciamos uma série para contar um pouco sobre a história de
pessoas que fazem a Fundação Julita acontecer, que se dedicam para a realização
deste trabalho que soma mais de 67 anos de história, com um grande impacto na
população, beneficiando 1.200 pessoas de todas as idades em situação de
vulnerabilidade social por meio da transformação de vida. Hoje vamos contar um
pouco sobre o Carlos Magno:
Carlos Magno é formado em Administração
de Empresas e atua como assistente da gestão geral e gestor do voluntariado na
Fundação Julita há 4 anos. “Desde que entrei na Fundação eu me senti acolhido e
é dessa forma que eu recebo as pessoas aqui! Todos que passam por aqui eu tenho
o maior prazer de receber”, diz Carlos, que mesmo envolvido com tantos
processos na organização sempre tem um sorriso no rosto e esbanja
disponibilidade.
“A Fundação é um espaço
maravilhoso para a comunidade, infelizmente nem todos os bairros tem espaços
como a Julita, que pensa sempre na garantia dos direitos de todos, e, assim, é
um espaço riquíssimo, em que as pessoas do bairro e a comunidade em volta
deveriam aproveitar e buscar, pois promove um conteúdo maravilhoso, de
emancipação de pessoas, e melhora de autoestima e empoderamento”.
Muitas empresas poderiam se
espelhar nas práticas da Julita, como visão, missão e valores, replicando-as
para outros bairros. Mesmo sendo um espaço grande, vemos que a autoajuda um do
outro é eficaz e transparente no dia-a-dia da Julita. Em uma situação um jovem
disse: “Essa aqui é a minha casa, não quero que baguncem”! Os jovens se
apropriam do espaço, assim ele se torna um lugar de conhecimento.
Reportagem: Kelly Lemos