Ao decorrer da palestra, o
convidado realizou um resgate histórico sobre a música e a história africana,
desde a época dos faraós egípcios, cerca de 4 mil anos a.C.. Explicou que
durante a diáspora, período entre 1470 a 1907, cerca de 20 milhões de africanos
foram deportados para o Oriente, Europa e principalmente para as Américas. “A
música para os descendentes desses africanos foi um fator que lhes permitiu
continuar e reconstruir, ao mesmo tempo, suas identidades”, contou.
Ao continuar a linha do tempo
do século XVIII até hoje, Salloma trouxe elementos históricos para explicar
como a música de origem africana foi sendo incorporada pelas culturas. Também
promoveu a reflexão sobre o ensino público (e privado) que não contempla em seu
currículo a história dos negros e índios, mas tem
sido “pressionado” a incluir essas questões, como fruto da luta dos movimentos
sociais.
O Fórum-debate contou com a presença de estudantes de pedagogia,
psicológos, educadores sociais, entre outros.
Para finalizar o encontro, o
grupo “Deodara” realizou uma oficina de oralidade-musicalidade com canções
infantis do Cacuriá (manifestação cultural do Maranhão). Confira um trecho
desta divertida atividade:
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