Durante o encontro mensal do
Educativo da Bienal com educadores da Fundação Julita, um dos curadores da 31ª
Bienal de São Paulo, Pablo Lafuente, esteve presente para conhecer mais de
perto o trabalho da organização. Ele participou da formação e depois circulou
pelos espaços da Fundação.
O segundo encontro deste ano
aconteceu no dia 30 de abril. Com o tema “Como falar de coisas que não
existem”, os educadores da Bienal têm elaborado debates com os educadores da Julita sobre arte contemporânea e os seus efeitos nas pessoas e na sociedade.
Neste último encontro, os
educadores da Bienal passaram vídeos e imagens de obras de arte e questionaram os
funcionários sobre o intuito do artista ao realizar aquela ação. E, assim, o
objetivo era provocar uma reflexão sobre o que determinada obra desperta em cada
observador.
Outro ponto bastante
discutido foi sobre quem define o que é arte ou artista e como a arte ganha
repercussão e reconhecimento dependendo de quem a faz.
Atividade prática
Após os debates, atividades
na prática foram realizadas sobre esse tema. Os educadores da Julita foram divididos em
5 grupos e cada um ficou responsável por realizar uma ação. Os grupos foram
divididos em tarefas: desenhar com água no chão de cimento; fazer uma escultura
de espuma; desenhar com luz no escuro e tirar fotos; desenhar com terra no chão
de areia ou fazer escultura com cubos de gelo.
Depois, todos os grupos
foram reunidos e a conclusão que tiveram foi a importância do processo
artístico para o sentido da obra. E que o artista nem sempre impõe um conceito
para sua obra; muitas vezes sua intenção é fazer com que os observadores tirem
suas próprias reflexões.
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