quarta-feira, 30 de maio de 2018

Fundação recebe palestra sobre manifestações culturais de matriz africana


Atividade integrou a semana de reflexão sobre o 13 de maio



No último dia 09 de maio, a Fundação Julita recebeu a palestra “Religiões de matriz africana e sua importância na resistência cultural” com o Babalorixá Adriano de Ayra, representante do Fórum Regional de Cultos de Matriz Africana.

Durante o bate papo o Babalorixá explicou termos que integram as religiões de matriz africana, explicou quais são as vestimentas, os rituais e toda a cultura que existe para esses povos tradicionais de origem africana. de matrizes africana

Reforçou que a questão da ancestralidade está muito presente em tudo que é cultivado pelos integrantes do candomblé e da umbanda.

Na palestra ainda houve um espaço para perguntas dando oportunidade para que os jovens esclarecessem diversas dúvidas, o que ajudou a desmitificar certos preconceitos que pairam contra as religiões de matriz africana.


"São espaços como esses de ensinamento e compartilhamento de cultura que ajudam a combater o preconceito", como avalia Adriano.

“Que o respeito com o próximo sempre prevaleça”

Eu senti uma abertura muito grande para a nossa religião e cultura nesse espaço da Julita. Por isso, tentar desmistificar as manifestações culturais de origem africana em uma região periférica como a nossa junto com os jovens é muito importante. Esse cuidado com o pensamento do jovem para mim é fundamental, porque eu também sou professor, portanto, eu quero que os nossos jovens tenham esse cuidado com o que o outro pensa e acredita para que o respeito com o próximo sempre prevaleça”.



Fundação Julita reflete o dia 13 de maio

O que significa o 13 de maio para você?

Dentro desse questionamento e entendendo a importância de debater a data, a Fundação Julita realizou uma série de atividades educativas e culturais.
Entre elas, o debate “História do racismo e seus desdobramentos”, clique  para conferir; o debate “Pé no terreiro: pesquisa sobre a presença negra na zona sul”, clique para conferir; o Cine Julita, que debateu o documentário “Quem te Penteia”, clique para conferir; a Roda de conversa sobre a história da capoeira e vivência clique para conferir e a “Exposição Fragmentos estéticos: Afro-brasileiros racismo e religiosidade”, clique para conferir.

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