segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Quem faz a Julita acontecer #5: Evelyn Inouye





“Quando eu cheguei aqui para a entrevista, vi o lugar e fiquei encantada. Fiz o processo seletivo, mas não tinha certeza se iria passar ou não, pois tinha mais gente concorrendo comigo à vaga. Quando a coordenadora da época me ligou e falou: ‘selecionei você, você irá trabalhar conosco’; fiquei tão feliz! De todos, para mim, esse foi o momento mais marcante aqui na Fundação; o da minha contratação”. Evelyn Inouye, 32 anos.

Iniciamos uma série para contar um pouco sobre a história de pessoas que fazem a Fundação Julita acontecer, que se dedicam para a realização deste trabalho que soma mais de 67 anos de história, com um grande impacto na população, beneficiando 1.200 pessoas de todas as idades em situação de vulnerabilidade social por meio da transformação de vida. Hoje vamos contar um pouco sobre a Evelyn Inouye:

A Julita alimenta em torno de 1.200 pessoas por dia, e quem cuida dessa demanda é a nossa nutricionista Evelyn Inouye, que, com carinho, também participa da área de produção; coordena as equipes de cozinha da Educação Infantil e do refeitório central; faz prestação de compras, entre outras coisas.
Mas antes de ser nutricionista da Fundação, ela foi educadora do Centro de Juventude (CJ): “Participei do processo seletivo para o CJ como educadora, depois migrei para o setor de nutrição; atualmente sou nutricionista da Fundação. Trabalho na organização há 13 anos”.

Evelyn tem muitas recordações boas da época de educadora! O Centro de Juventude tem como objetivo desenvolver habilidades e potenciais, além de fortalecer a cidadania e os vínculos familiares e comunitários dos jovens. O convívio dos jovens com os educadores traz um pouco dos valores que a Fundação Julita tem, como respeito com a situação atual do jovem e a flexibilidade de atendê-los igualmente, fazendo com que as dificuldades dessa fase não sejam uma vivência difícil.

“Um momento bonito do trabalho de nutrição foi quando investimos todas as forças para o desenvolvimento de uma criança com traços de autismo com 2 para 3 anos, para ele se alimentar. Também fizemos um trabalho com a família e com os educadores. Quando ele começou a comer, as meninas da cozinha filmaram e fizemos uma festa; foi um momento tão lindo que as educadoras até choraram!”, conta a nutricionista.

Evelyn traz vários momentos diários que fazem uma somatória de sua profissão, como a superação da equipe da cozinha, pacientes que escutam suas orientações e têm resultados; até mesmo quando um idoso ou um funcionário a procura para orientação. “Assim fui criando minhas ‘raízes’ aqui na Julita”.

“Uma palavra para definir a Fundação é amor; eu trabalho aqui por amor. Um sentimento é gratidão, o que eu sinto é muito forte por esse lugar, eu sou muito grata. Eu venho muito feliz trabalhar, é um lugar que me renova todos os dias, é um lugar que eu me sinto pertencente, tem a ver com o meu propósito de vida que é gratidão e amor”.

Evelyn, emocionada, conclui: “Meu propósito na Julita como nutricionista é disseminar a cultura da alimentação saudável, a questão da garantia do acesso à alimentação e, assim, participar e contribuir para a formação do indivíduo desde a criança até o idoso”.

Reportagem Kelly Lemos



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