quarta-feira, 26 de junho de 2019

Jovens realizam 1º Festival de Jogos Pré-Desportivos

O Centro de Educação pelo Esporte oferece oficinas esportivas, jogos cooperativos e práticas corporais todos os dias da semana em diversas modalidades, democratizando o acesso ao esporte e ao lazer. Os jovens do "Comunidade em Movimento", um dos projetos do Centro desde 2018, é um dos responsáveis por promover as atividades esportivas para nossos educandos e a comunidade. No mês de maio os jovens realizaram o 1º Festival de Jogos pré-desportivos.
Jogos pré-desportivos são adaptações de esportes tradicionais e recreativos com o intuito de desenvolver habilidades físicas e sociais específicas nos participantes. As atividades foram realizadas com 117 crianças e adolescentes de 9 a 12 anos beneficiadas pelo Centro da Criança e Adolescente e educandos da comunidade, que fazem parte das oficinas de Iniciação e Aprimoramento Esportivo e de Cultura Corporal de Movimento. 


O objetivo das atividades foi de promover integração e sociabilização por meio do esporte. Alguns dos jogos, como "Queimada 4 lados", "Derruba Cone"e "Jogo dos 10 passos", foram utilizados como ferramentas didáticas nas oficinas e serviram para proporcionar momentos recreativos, fortalecendo a convivência e integração das crianças dos diferentes projetos. Ao final da atividade foi feita uma avaliação com as crianças participantes esegundo Carlos Costa, coordenador do Centro de Esporte, pode-se observar uma referência positiva ao evento:"As crianças gostaram muito dessa integração, pois possibilitou que eles tivessem momentos de sociabilização com outras crianças". 

                                            Confira o registro das atividades: 




quarta-feira, 19 de junho de 2019

Quem faz a Julita acontecer#2: Rosa Marlene


“Entrar na Julita foi me transformando como ser humano; eu não tinha noção da questão de direito, e quando alguém falava: ‘é isso’, eu acatava. Não me enxergava como pessoa negra. Na Julita, revendo a minha história, eu passei a perceber o quanto eu sofria por ser negra e morar na periferia”. - Rosa Marlene Fernandes, 45 anos.


Iniciamos uma série para contar um pouco sobre a história de pessoas que fazem a Fundação Julita acontecer, que se dedicam para a realização deste trabalho que soma mais de 67 anos de história, com um grande impacto na população, beneficiando 1.200 pessoas de todas as idades em situação de vulnerabilidade social por meio da transformação de vida. Hoje vamos contar um pouco sobre a Rosa Marlene:
“Tenho 13 anos de Fundação Julita, entrei aqui em 2006, como educadora no CEI (Centro de Educação Infantil); passei 7 anos como educadora, o Jânio de Oliveira, Gestor Geral, me fez a proposta de ir trabalhar no CCA (Centro da Criança e Adolescente) e depois fui para o NCI (Núcleo de Convivência do Idoso). Fiquei assustada, pois, quando você pensa em idoso, já vem a ideia de cuidado, e não, era para trabalhar na dinâmica e auxiliar na parte burocrática”, diz a atual Assistente de Coordenação do NCI.
Em recordação, Rosa cita um dos seus momentos mais marcantes no CCA: “Lembro que fiquei com algumas crianças aqui desde cedo e os responsáveis não vieram buscá-las”; daí o Gestor Geral (Jânio) disse que se eu quisesse ir embora, poderia, mas eu estava preocupada com elas, como iriam ficar. E ele disse que iria dar um jeito. Saiu da Fundação, foi no trabalho da mãe, depois na casa de uma das crianças; eram 3, não encontrando um responsável, ele foi na casa da avó, achou e fizemos todo o processo.
Foi algo muito forte ver o Jânio ficar na Fundação até às 20 horas; ele é Gestor, poderia ter ligado para o Conselho Tutelar, resolvido e ido embora, mas ele é uma pessoa 100% humana assim como a Fundação Julita. Então, eu me pergunto: “como não acreditar neste trabalho?"
Temos uma capacidade de serviço para 100 pessoas no Núcleo de Convivência do Idoso. Dentro da transição histórica da Fundação, ela acredita no processo de envelhecimento, tanto que atende todas as faixas etárias, temos 187 idosos acima de 60 anos. 
Rosa Marlene é formada em pedagogia, passou pelas fases de educação da Fundação Julita. Atualmente, busca um curso de pós em direitos humanos, e, assim, busca agregar mais ainda à sua atividade na Fundação. “Não fui eu que escolhi a Julita, foi a Julita que me escolheu; nunca pensei em ir embora, gosto daqui, acredito no trabalho, já vi acontecer, e é um trabalho humano para com a comunidade”, conta Rosa.
"Passar um pouco mais de conhecimento do que eles já têm a respeito de direito é fundamental. Muitas vezes o idoso não sabe dos seus direitos e às vezes é preciso que alguém fale pra ele em uma linguagem mais popular. Sempre tento acolher da melhor forma possível! Uma palavra sobre a Fundação é vida, eu vejo que as pessoas chegam aqui com pouca perspectiva e vão se descobrindo aqui! Um sentimento sobre a Julita é amor e gratidão. Pessoalmente, eu me sinto realizada por estar em um espaço aonde eu posso ajudar o outro”, conclui.

 Reportagem: Kelly Lemos 


quinta-feira, 6 de junho de 2019

Arraial da Julita está entre as maiores festas juninas do bairro

Festa Junina da Fundação Julita é o evento comunitário mais tradicional e que atinge o maior número de público da organização, chegando a reunir mais de 10 mil pessoas, de todas as idades: famílias, crianças, jovens e idosos, moradores da comunidade. Neste ano, acontecerá no dia 08 de junho, das 14h às 20h.
No início da festa, é realizado um cortejo de maracatu com educadores, educandos e seus familiares pelas ruas do Jardim São Luís, percorrendo alguns quarteirões do bairro. “As pessoas saem na janela para ver o cortejo passar e o trânsito, literalmente, para esperando a passagem do cortejo”, conta Jânio de Oliveira, gestor geral da Fundação.
Quadrilhas, forró e brincadeiras típicas 
Além do cortejo, a festa tem muita diversão: quadrilha, brincadeiras típicas e som ao vivo, com bandas da comunidade, como “Escurinho do Acordeão” e “Serralhera”. Conheça a programação completa abaixo. Entre as brincadeiras, teremos pescaria, tomba lata, bola ao cesto, boca do palhaço, entre outras.

 Integração familiar e comunitária
Festa Junina da Julita cresce a cada ano. Em 2018, reuniu 10 mil pessoas e a expectativa é ter um número maior de famílias e jovens no evento, que termina com fogueira, mais maracatu e muito forró ao vivo. Um dos grandes atrativos do arraial é a alimentação que é tipicamente “junina” e, em grande parte (70%), confeccionada pelos jovens que fazem curso de “Gestão de Alimentos” na organização, sendo a qualidade e o preço seus pontos altos. A produção dos alimentos é parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos educandos.
 Festa Junina da Fundação Julita tem o propósito de ser um espaço de integração familiar e comunitário, por este motivo, os preços na alimentação, bebidas e brincadeiras são bem acessíveis ao público.  Algumas empresas, comércios da comunidade e parceiros contribuem para a realização da festa, seja por meio da concessão de alimentos, bebidas ou contribuindo com recurso financeiro. 

Assista vídeos das festas juninas dos anos anteriores clique aqui e aqui 
Confira a programação completa:
 13h às 14:30- Cortejo com as crianças do Ipê Amarelo + Creche  
14:30 às 15:00- Playback + Intervenção
15:00 às 15:30- Quadrilha do Núcleo de Convivência do Idoso
15:30 às 16:30- Atração Musical: Escurinho do Acordeão ( Forró)
15:30 às 16:30- Brincadeiras Típicas- Gratuitas ( Nos demais horários teremos as brincadeiras no valor de R$3,00 nas barracas de brincadeiras)                    

16:30 às 16:50- Playback+ Intervenção
16:50 às 17:00- Atração Vanerão com Matheus Aparecido, Evelyn, Thabata e Andressa
17:00 às 17:30- Quadrilha Jovens Monitores
18:00- Fogueira

18:15 às 18:30- Playback + Intervenção
18:30 às 20:00- Banda Serralhera ( Forró)