Na última sexta, dia 31 de agosto, tivemos a formação mensal
para educadores. Nesses encontros, algum tema ligado à educação e à nossa prática
é debatido e conceituado. O
assunto deste mês, que deve continuar nos próximos meses, é a política nacional
de assistência social, que “está presente no DNA do
trabalho da Fundação Julita”. Genice Leite dos Santos, supervisora do SAS
(Serviço de Assistência Social) M’Boi Mirim, foi a convidada-palestrante e nos
contou, entre outras coisas importantes, como a Fundação Julita teve papel
primordial na luta histórica pelos direitos da assistência social, sobretudo na
época da ditadura, para obter melhorias no transporte público, asfaltamento,
postos de saúde, saneamento e maior número de creches e comunidades
regularizadas, etc.
“A luta da assistência social nasce das pessoas, da
participação popular; o político assina a lei, a política, mas tudo foi
resultado de uma luta”, contou ela. Genice deixou claro que para a assistência
social continuar avançando é preciso que as pessoas conheçam mais a política e
saibam votar, por exemplo, explicou que o Comas (Conselho Municipal de Assistência
Social) referenda a ação da assistência, inclusive pagamentos. Mas que ninguém
sabe disso e nem procura votar nos representantes do Comas e quem pode votar são
os representantes de usuários, os trabalhadores. Também discutimos que faz
parte do nosso trabalho no dia a dia informar as famílias, orientar o educando
e conceitua-lo para que possam exercer essa participação política.
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